segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um patrono do teatro brasileiro

O senhor dos palcos, como era conhecido o ator Paulo Autran, agora passa a ser conhecido e lembrado como o Patrono do Teatro Brasileiro, um título merecidíssimo, diga-se! O título foi aprovado pelo Congresso Nacional em junho deste ano e oficializado nesta segunda-feira, 18 de julho, conforme pode-se verificar no Diário Oficial da União, por meio de uma lei assinada pela presidenta Dilma.

Carreira: Nos palcos, desde a década de 1940, Autran encantou multidões, não somente no teatro, mas transitou divinamente também no cinema e na televisão brasileira. No ano de 2007, o Brasil perdeu seu astro para um câncer no pulmão, mas o legado, (apesar de clichê), permanece e nada mais digno do que o título outorgado a esse grande artista. Ao longo da carreira foram mais de 90 peças, entre elas: Um Deus dormiu lá em casa; Rei Lear, de William Shakespeare; Édipo Rei, de Sófocles; e A vida de Galileu, de Bertold Brecht.
No cinema, podemos citar sua atuação marcante em Terra em Transe, de Glauber Rocha. E na televisão, as novelas Guerras dos Sexos e Pai Herói.

Diva: Logo, se pudesse escolher uma diva do teatro brasileiro, eis que revelo meu voto, dentre alguns divinas atrizes, escolheria uma: Fernanda Montenegro. Sou particularmente deslumbrada com os trabalhos dessa atriz, seja no teatro, no cinema e na televisão...

Crítica: Brasil não espere os Paulos e as Fernandas morrerem para lhes mostrarmos o tamanho de sua contribuição para esse país. Investir em cultura, acesso e oportunidade às vertentes culturais é necessário. De que adianta o patrono sem palco, sem público, sem condições para exercer seus inúmeros papeis. Quando digo acesso, digo preço acessível. Digo políticas públicas para popularizar o teatro... Quero mais Brasil. Queremos mais!

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