domingo, 18 de setembro de 2011

Encontro de blogueiros em Minas


A blogoesfera é deveras cativante! Falo isso depois que passei três dias (8, 9 e 10) conhecendo em Minas Gerais o universo de luta e resistência de blogueiros, denominados progressistas, em busca de uma forma alternativa de noticiar o que já vem taxado e pré-determinado pela grande imprensa (imprensa essa na mão de poucos nesse país).

Participar dos debates e das oficinas foi um marco na minha vida de iniciante na blogoesfera. Já tinha um blog, um tanto poético, mas agora pretende de fato entrar neste universo.  O encontro foi um marco para o Encontro de Blogueiros do Sudeste, que será realizado em Novembro. Debatemos a nova comunicação pela web. Blogs e micro-blogs (twitter, facebook).  Ativistas falaram da censura imposta em Minas Gerais  desde 2003, do então governador Aécio Neves.

Ativistas como Beto Mafra, o professor de direito Túlio Viana e Renato Rovai , da Revista Fórum, falaram da importância da web para dimensionar a comunicação para as pessoas. A blogosfera hoje serve, principalmente no Sudeste, para que a informação seja levada com o caráter mais real possível.

Um dos focos do debate, em relação à região Sudeste, deve-se ao fato de que são os estados controlados pelo PSDB, e onde a mídia é manipulada pelos governantes dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e, principalmente , Minas Gerais.


O encontro ainda serviu para debater as formas de difundir o ativismo pela web,de distribuir a informação correta e a forma de driblar a censura nos estados controlados pelo PSDB.

Agradeço ao apoio do blogueiro e colega Pedro Ferraz, um dos ativistas do movimento, e de seus companheiros Beto Mafra e Michael Rosa.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Greve de professores já dura 100 dias em MG



Professores estaduais continuam a greve em Minas Gerais. Eles votaram pela continuidade do movimento na última quinta,8, no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte. A paralisação já dura 100 dias no estado.

A decisão veio depois que o governo enviou um projeto à Assembleia com alterações no modelo de pagamento por subsídio. O projeto corrige algumas distorções indetificadas pelo governo no novo modelo adotado, como o reposicionamento dos professores na tabela salarial com base no tempo de carreira e no nível de escolaridade.

O sindicato é contra o projeto porque não aceita o pagamento pelo modelo de subsídio. Segundo o sind-ute, o modelo proposto pelo governo não atende à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), que instituiu o piso de 1.187 reais por quarenta horas de trabalho. A categoria quer o pagamento do vencimento básico acrescido de gratificações. 





Colaborou Pedro Ferraz
blog: http://quartopodersp.blogspot.com/


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