terça-feira, 19 de julho de 2011

Vou de helicóptero porque de ônibus está difícil!

Eu também quero fazer um voo panorâmico gratuito pela cidade de Palmas, nos helicópteros (dois, um que será alugado e outro da Polícia Militar) disponibilizados gratuitamente pelo Governo do Estado do Tocantins para prestar esse serviço na temporada de férias. 

Uma vez que andar de ônibus fica cada dia mais caro na capital do Tocantins! A partir de outubro, como decidiu o Conselho Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (CMTTM), por 13 votos a favor e 5 contra, pelo reajuste de 13,64% no valor tarifa do transporte coletivo de Palmas, que passará de R$ 2,20 para R$ 2,50.

Bem que eu preferia andar de helicóptero e acredito ainda que esses que votaram a favor do aumento com certeza também o preferem, afinal, qual desses (que votaram a favor) tiveram que ficar quase uma hora esperando um ônibus, numa estação que não possui o mínimo de infraestrutura necessária. E depois da longa espera, ter que entrar num ônibus lotado e precário...

Quem quer arriscar a resposta?

Para justificar o reajuste,  o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros (Seturb) ficou responsável (obrigado) de providenciar a compra de 25 ônibus. A previsão do sindicato é que os 25 novos ônibus estejam em circulação em meados de agosto. Segundo a Seturb , o investimento será de  R$ 7 milhões para compra dos novos veículos.

No entanto, assim como em todos os reajustes de transporte de coletivo de Palmas (os quais eu vivenciei) esperamos a promessa de melhorias, modernização e etc. Mas, enquanto isso, continuou rodando numa herança ainda das voltas que fazíamos no 20A, 20H e 130A.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um patrono do teatro brasileiro

O senhor dos palcos, como era conhecido o ator Paulo Autran, agora passa a ser conhecido e lembrado como o Patrono do Teatro Brasileiro, um título merecidíssimo, diga-se! O título foi aprovado pelo Congresso Nacional em junho deste ano e oficializado nesta segunda-feira, 18 de julho, conforme pode-se verificar no Diário Oficial da União, por meio de uma lei assinada pela presidenta Dilma.

Carreira: Nos palcos, desde a década de 1940, Autran encantou multidões, não somente no teatro, mas transitou divinamente também no cinema e na televisão brasileira. No ano de 2007, o Brasil perdeu seu astro para um câncer no pulmão, mas o legado, (apesar de clichê), permanece e nada mais digno do que o título outorgado a esse grande artista. Ao longo da carreira foram mais de 90 peças, entre elas: Um Deus dormiu lá em casa; Rei Lear, de William Shakespeare; Édipo Rei, de Sófocles; e A vida de Galileu, de Bertold Brecht.
No cinema, podemos citar sua atuação marcante em Terra em Transe, de Glauber Rocha. E na televisão, as novelas Guerras dos Sexos e Pai Herói.

Diva: Logo, se pudesse escolher uma diva do teatro brasileiro, eis que revelo meu voto, dentre alguns divinas atrizes, escolheria uma: Fernanda Montenegro. Sou particularmente deslumbrada com os trabalhos dessa atriz, seja no teatro, no cinema e na televisão...

Crítica: Brasil não espere os Paulos e as Fernandas morrerem para lhes mostrarmos o tamanho de sua contribuição para esse país. Investir em cultura, acesso e oportunidade às vertentes culturais é necessário. De que adianta o patrono sem palco, sem público, sem condições para exercer seus inúmeros papeis. Quando digo acesso, digo preço acessível. Digo políticas públicas para popularizar o teatro... Quero mais Brasil. Queremos mais!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

EBC discute mídias públicas

Nos dias 30 de junho e 1º de julho, a Empresa Brasil de Comunicação, em parceria com a Unesco, realizou o Seminário Internacional de Midias Públicas: Desafios e Oportunidades para o Século XXI, em Brasília. Um momento de discussão sobre a situação da televisão pública no Brasil, os desafios e oportunidades que surgiram com o fortalecimento das redes sociais, os conteúdos, o jornalismo, qualidade, convergência, financiamentos, entre outros assuntos.
O seminário, riquíssimo por sinal, contou com a participação de pesquisadores, professores e especialistas em televisão pública do Brasil e do exterior - Colômbia, Alemanha, Africa do Sul, Inglaterra, Italia, França entre outros países - que expuseram as experiências vivenciadas com a radiodifusão publica de seus países, os avanços e dificuldades, além de formas de financiamento, conteúdos, regionalidades.